Comemora-se, no sábado (25), o Dia do Contabilista, que é comemorado devidamente todos os anos pelos profissionais da área e por gente que reconhece a importância da categoria, aos exemplos dos vereadores por Goiânia e os deputados estaduais, que realizam sessões especiais para homenageá-la. O contabilista merece, sim, todas as honras por ser um profissional cujo trabalho é reconhecidamente indispensável a toda nossa sociedade.
Há 82 anos, comemorou-se, no Brasil, pela primeira vez, o Dia do Contabilista. Naquela época, o então senador João Lyra, em inflamado discurso num encontro organizado pelos profissionais contábeis, em São Paulo, sentiu que havia a necessidade de sedimentar a classe e a cultura contábil no cenário nacional, visando a sua projeção no futuro, proclamando o 25 de abril como a data consagrada aos contabilistas brasileiros.
E estes profissionais da contabilidade são realmente dignos de terem um dia reservado para eles, pois afinal de contas, existe uma grande responsabilidade sobre seus ombros, responsabilidade esta que está muito bem estampada no símbolo que a classe precisa honrar, pois depois de estudarem com grande empenho, precisam exercer o trabalho com dignidade e muita honra, evitando cair no infortúnio de cometerem leviandade com os clientes que em suas mãos colocam dados preciosos sobre cada empresa.
Assim como o senador João Lira Tavares, eu também sei da importância da classe contábil. A principal tarefa do contabilista é organizar e supervisionar a contabilidade. Pode ser de uma empresa, de uma instituição, até mesmo de uma grande família. Contratado ou trabalhando por conta própria, o que importa é que o contabilista administra de forma responsável a situação financeira de quem contrata seus serviços.
Numa empresa, por exemplo, ele sempre fica encarregado da gestão orçamental, por fazer auditorias financeiras, registrar as principais contas, planejar investimentos, controlar gastos, orientar pagamentos, fazer balanços. Por isso tudo é que o contabilista vive imerso em números e documentos para conhecer a legislação fiscal, comercial e do trabalho, assim como os princípios de funcionamento e o patrimônio dos seus clientes.
Atualmente, o contabilista também tem de ter conhecimentos teóricos e práticos sobre estatística, matemática e até de alguns ramos da administração, da área de Recursos Humanos e do Direito. E, cada vez mais, o uso da informática e de novas tecnologias é um diferencial no perfil profissional do contabilista, que vê, impreterivelmente, sua carga horária aumentada, principalmente na época em que os brasileiros precisam prestar contas à Receita Federal, seja apresentando a declaração do Imposto de Renda ou mesmo o Imposto Territorial Rural (ITR).
A classe se profissionalizou, fez a história da contabilidade brasileira evoluir, traçou caminhos, acompanhou as transformações tecnológicas e sociais, tornando-se numa categoria comprometida com a credibilidade, com o desenvolvimento empresarial e com o interesse público.
Sem a ajuda desses profissionais, sei que é quase impossível aos brasileiros cumprirem os deveres fiscais com a União, os Estados e os Municípios. Por tudo isso, quero deixar aqui meus parabéns aos contabilistas pelo seu dia. Em nome do meu irmão, Eli de Souza Nascimento, 1º vice-presidente Assuntos Técnicos e Jurídicos do Sindicato dos Contabilistas no Estado de Goiás (SCESGO),  desejo a todos os profissionais de contabilidade muito sucesso. E salve o Dia do Contabilista!
Fonte: João Nascimento, Especial para Opinião Pública / Diário da Manhã