2 de junho de 2015

Criação de novas empresas recua 9,1% em abril, relata a Serasa

O Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas registrou a criação de 168.124 novos empreendimentos no Brasil em abril deste ano, queda de 9,1% em relação ao mês de março, quando 184.905 novas empresas foram criadas.
O número representa alta de 3,1% comparado ao montante de novos empreendimentos surgidos em abril do ano passado, 2014 (163.023).
Entre janeiro e abril de 2015 foram criados 648.488 novos empreendimentos em território nacional. Este número representa alta de 2,5% em relação ao total de novas empresas instituídas durante o mesmo período do ano passado, quando foram criadas 632,547 mil. Vale lembrar que no primeiro quadrimestre do ano passado, o número de novas empresas criadas havia sido 6,9% superior ao primeiro quadrimestre de 2013, ou seja, houve um avanço significativo nos últimos dois anos.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, a desaceleração da criação de novas empresas nos primeiros quatro meses de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado (alta de 2,5% contra crescimento de 6,9%), reflete o cenário econômico mais adverso neste período de 2015, comparativamente ao do ano passado, caracterizado por redução da confiança empresarial, pela alta da inflação, dos juros e da taxa cambial, além do baixo dinamismo da atividade econômica.
O número de novos Microempreendedores Individuais (MEIs) surgidos em abril foi de 126.932 contra 134.803 em março, queda de 5,8%. As Sociedades Limitadas registraram criação de 17.443 unidades, representando queda de 15,3% em relação ao mês anterior, quando 20.602 empresas surgiram. A criação de Empresas Individuais caiu 20,2%, com um total de 14.965 novos negócios em abril; em março, o número foi de 18.761.
O nascimento de novas empresas de outras naturezas teve queda de 18,2%, com 8.784 nascimentos em abril, contra 10.739 do mês anterior.
A crescente formalização dos negócios no Brasil é responsável pelo aumento constante das MEIs, registrado desde o início da série histórica do indicador. Em seis anos, passaram de menos da metade dos novos empreendimentos (42,4%, em 2010) para 75,5% no último levantamento.
 

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